quinta-feira, 19 de julho de 2018

Jogo das Cores - Introdução ao Estudo dos Polinômios

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Antes de começar, preciso dizer que a ideia deste jogo foi retirada do livro "O código Polinômio" da querida Luzia Faraco Ramos. Aqui, uso a ideia do jogo e coloco algumas proposições minhas. Desejo que você possa aproveitar um pouco deste trabalho e quero deixá-lo à vontade para fazer as alterações e adaptações que julgar necessárias para utilizar este material.


Material necessário:

- 10 feijões brancos, se for jogar a primeira versão ou mais quantidade para outra formas de jogar;
- 1 bandeja de papelão pintada nas cores verde, rosa e azul, como a ilustração ao lado:





     Este jogo é para ser realizado em grupos, de preferência de 4 pessoas. Os jogadores combinam quem vai ser o primeiro e em que ordem cada um jogará. O primeiro, pegará os 10 feijões e jogará na bandeja. Após, irá contar quantos feijões caiu em cima de cada cor e anotará o resultado. Os próximos jogadores deverão repetir o procedimento.
         Após a realização da terceira partida, eles deverão somar o resultado obtido.
         O professor irá pedir para que abreviem seus registros, para ficar mais simples e rápido e depois, orientar para observarem como cada um anotou. A maioria dos estudantes registra a quantidade de feijões e a primeira letra da cor, como por exemplo: 2v+5r+3a. Aqui, cabe uma observação importante: como os estudantes precisam jogar seus 10 feijões dentro da bandeja, ao observar que 2 feijões caíram no verde e 3 no azul, nem precisam contar quantos estão no rosa, pois só podem ser 5 feijões, para fechar o total de 10, mas isso, cabe a eles descobrir! Dependendo da turma, podemos aumentar este número de feijões que deverá ser jogado a cada partida.
         Após, deverá perguntar como somaram os resultados das três partidas. A maioria, se não todos, irá dizer que somou os feijões que caíram na mesma cor, por exemplo:
         1ª partida: 2v+5r+3a
         2ª partida: 4v+3r+3a
         3ª partida: 1v+3r+6a
         Total:        7v+11r+12a
         Essa é uma ótima maneira de introduzir as ideias necessárias para o estudo dos Polinômios.
          Polinômios são expressões algébricas constituídas por números conhecidos e números desconhecidos, que são representados por letras. No exemplo acima, a quantidade de feijões é conhecida e foi representada por números. As letras representam as cores. Se os estudantes questionarem quem é o vencedor, após as três partidas, precisaremos substituir cada letra, que representa uma cor, por uma quantidade, ou seja, por um número.
         Podemos dizer que eles podem atribuir valores às letras e depois problematizar o motivo pelo qual escolheram aquele determinado valor, para observar se perceberam que deverão atribuir valores mais altos para as letras onde caíram mais feijões, pois gerará um número maior de pontos.
         Outra observação importante é que, quando os estudantes dão significado para as letras (incógnitas), é mais fácil de entender as operações. Você poderá observar que é muito raro alguém somar a quantidade de feijões rosa com os azuis, por exemplo. É natural somar os azuis entre si e o mesmo com os rosas, assim como deverão fazer quanto precisarem operar com os polinômios, onde realizarão as operações com os termos semelhantes, ou seja, com as “letras” (incógnitas) iguais. 



Ficha didática sobre o Jogo das Cores
1)    Rodrigo, após a primeira partida do jogo das cores, realizou o seguinte registro: 3v+4r+5a e, na mesma hora, a Júlia, que estava no seu grupo, disse “você estava roubando!” Você pensa que ela agiu certo? Por que será que ela falou isso?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
         2)   Observa os registros e realiza a soma da quantidade de feijões:
Nome:
Registro:
Total:
1ª partida
2ª partida
3ª partida
Rodrigo
3v+4r+3a
5v+2r+3a
1v+1r+8a

Júlia
4v+1r+5a
3v+3r+4a
6v+1r+3a

Fernanda
7v+1r+2a
9v+1r+0a
3v+4r+3a

Karen
2v+5r+3a
1v+5r+4a
4v+1r+5a


         3)   Observa o total registrado, num determinado grupo:
Nome:
Registro:
Total:
Pontuação:
1ª partida
2ª partida
3ª partida
Mateus
2v+5r+3a


7v+11r+12a

Luísa

1v+5r+4a

9v+10r+11a

Jorge
6v+2r+2a


13v+8r+9a

Lucas


1v+4r+5a
6v+12r+12a


Se o rosa vale 5, o verde vale 9 e o azul vale 8, quantos pontos cada um obteve (coloca na tabela acima). E, se for assim, quem fez mais pontos? ­­­­­­­­______________________
Se o vencedor fosse quem fez menos pontos, quem seria o vencedor? _____________
     4)   Preenche a tabela com possíveis dados, de acordo com o total obtido:
     5)   Se você fosse o Jorge e pudesse escolher o valor de cada letra entre os números 7, 8 e 9, que número daria para cada cor?

     Referência: 
     RAMOS, L. F. O código polinômio. São Paulo, Ática, 2007.

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Reportagem: Identidade negra e racismo

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Importantes reflexões para serem realizadas não apenas pontualmente, porque é novembro.
Crianças não nascem com preconceitos, mas, dependo das histórias que ouvem, dos filmes que assistem, das lendas que lhe escutam, podem desenvolver vários preconceitos.
Que tal parar para pensar em tudo isso?
Que tal se colocar no lugar do outro?
Que tal ter mais respeito com o outro, mesmo que pense diferente do que acreditamos ou goste de outras coisas?
Cada um de nós é único. Essa é a nossa riqueza, mas, muitas vezes, é  também fonte de problemas e desentendimentos.





sexta-feira, 25 de maio de 2018

Plano Cartesiano e Figuras Geométricas

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Plano Cartesiano

          1ª sugestão) Pode ser utilizada para o jogo Batalha Naval. O objetivo é construir a ideia de par ordenado.

Regras do jogo Batalha Naval

Número de jogadores:


2 jogadores

Os navios:

1 Porta-aviões
2 Encouraçados
3 Cruzadores
4 Submarinos
5 Hidroaviões

Preparação do jogo:

- Imprima a imagem com o desenho do jogo e corte na linha indicada. Cada jogador ficará com uma metade.
- Os jogadores não podem ver o jogo do oponente.
- Na área "SEU JOGO" distribua os navios marcando um "X" nos quadradinhos e respeitando o formato exato de cada navio.
- Os navios não podem se tocar, ou seja, será necessário um quadradinho livre entre os navios.

O jogo - regra tradicional

- Decida quem será o primeiro a jogar (pode ser no par ou ímpar);
- O primeiro jogador irá dar as coordenadas de seu tiro fornecendo o número e letra equivalentes ao quadrado que atirou;
- O segundo jogador responderá se o local do tiro é ÁGUA (quando o quadrado está vazio), FOGO (quando acerta uma parte de navio) ou AFUNDOU(quando acerta o navio inteiro ou todas as partes do navio);
- Quem estiver atirando deverá marcar o local na área "JOGO DO ADVERSÁRIO". Se for água marque com uma bolinha para não atirar no mesmo quadradinho mais de uma vez. Se for fogo marque com X, se afundou pinte o quadrado e já coloque ao redor, pois nenhum navio pode encostar no outro.
- O adversário não poderá informar o tipo do navio, somente se foi FOGO ou AFUNDOU. Cabe ao outro jogador descobrir através das chances de tiros.
- Se o tiro acertou a água, passa a vez para o segundo jogador atirar. Se acertou o navio (parte ou inteiro) pode atirar novamente.

2ª Sugestão:

Pode-se fazer um jogo semelhante ao batalha naval mas ao invés de "escondermos" porta-aviões, encouraçados, etc, "escondemos" figuras geométricas planas (quadrados, triângulos, etc). 

O adversário não poderá informar qual é a figura, dirá somente se foi FOGO, ÁGUA ou AFUNDOU. Cabe ao outro jogador descobrir, após "afundar", o nome da figura. 

domingo, 3 de dezembro de 2017

O Paradigma Educacional Emergente

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Oi, pessoal!
Não podia deixar de compartilhar com vocês esse excelente texto de Maria Cândida Moraes!
Fala sobre os desafios da educação e sua leitura nos provoca reflexões sobre uma mudança de paradigma. É um texto muito rico e cheio de amorosidade. 
Considera que a escola atual ainda está muito influenciada pelo velho paradigma, presa a hierarquias, relações verticais, com foco nos conteúdos disciplinares, passados pelo professor, que realiza avaliações pontuais e poderia dizer classificatórias e propõe uma ruptura, uma mudança de paradigma, focalizando e valorizando mais o processo de aprendizagem, preocupando-se com a formação integral do indivíduo, que é um ser indiviso, que precisa ser respeitado, preparando para uma boa convivência numa sociedade pluralista, propondo uma revisão nos currículos e estabelecendo relações horizontais com os estudantes, que precisam ser ativos e protagonistas do processo ensino-aprendizagem, incentivando o autoconhecimento e a visão ecológica, o que pode provocar mudanças de percepções de valores, caminhando na direção de um mundo mais humano e fraterno, onde a cooperação e o respeito mudarão as relações entre os indivíduos e a energia do planeta, fazendo jus a ideia que temos de humanidade!
Não deixem de ler!!!



sexta-feira, 18 de novembro de 2016

10 dicas para aproveitar os estudos em Matemática

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Oi, pessoal!
Estava navegando pela internet quando encontrei essas dicas, que estou compartilhando agora com vocês. São super interessantes!
Tenho certeza que serão de grande utilidade, independentemente do adiantamento em que estão.
Boa leitura!

sábado, 31 de outubro de 2015

Introdução ao Estudo de Medidas de Superfície

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Quero divulgar aqui, este vídeo, com a professora Célia Maria Ribeiro Batista, de Joinville (SC), vencedora do Prêmio Victor Civita 2011. 
O vídeo é bem curtinho, tem aproximadamente 3 min, mas mostra um trabalho muito importante, além de reflexões sobre (re)construção de conteúdos. 
A problematização, a participação na construção e testagem de hipóteses e as experiências vivenciadas, facilitam a aprendizagem dos conteúdos, pelos estudantes, pois são significativas.
Para Souza (2010, p.96), "o processo de ensino-aprendizagem é hoje entendido como uma construção que envolve um papel ativo por parte do aluno". E, cabe ao professor, planejar, articular, provocar, instigar e ter uma escuta sensível para orientar seus estudantes neste processo. 
Por ter certeza que este vídeo auxiliará na sua prática, é que o divulgo aqui!
Bom trabalho!


quarta-feira, 30 de setembro de 2015

A Teoria de Tudo

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Autor: Jane Hawking
Editora: Única
Ano: 2014
Páginas: 448
Gênero: Biografias e Memórias
Resenha por: Leila
Nota: ★★★ + 

Quando Jane conhece Stephen, percebe que está entrando para uma família que é pelo menos diferente. Com grande sede de conhecimento, os Hawking possuíam o hábito de levar material de leitura para o jantar, ir a óperas e concertos e estimular o brilhantismo em seus filhos - entre eles aquele que seria conhecido como um dos maiores gênios da humanidade, Stephen. Descubra a história por trás de Stephen Hawking, cientista e autor de sucessos como Uma Breve história do tempo, que já vendeu mais de 25 milhões de exemplares. Diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica aos 21 anos, enquanto conhecia  a jovem tímida Jane, Hawking superou todas as expectativas dos médicos sobre suas chances de sobrevivência a partir da perseverança de sua mulher. Mesmo ao descobrir que a condição de Stephen apenas pioraria, Jane seguiu firme na decisão de compartilhar a vida com aquele que havia lhe encantado. Ao contar uma trajetória de 25 anos de casamento e três filhos, ela mostra uma história universal e tocante, narrada sob um ponto de vista único. Stephen Hawking chega o mais proximo que alguém já conseguiu de explicar o sentido da vida, enquanto Jane nos mostra que já o conhecia desde sempre: ele está na nossa capacidade de amar e de superar limites em nome daqueles que escolhemos para compartilhar a vida. O livro que inspirou o emocionante filme A Teoria de Tudo.

Comecei a ler "A Teoria de Tudo" cheia de expectativas, pois, antes de começar a leitura, havia visto o trailer do filme, que me deixou bastante emocionada! Pensei na hora: preciso ver este filme, mas antes, quero ler o livro.
Foi bem interessante "ver a vida" de Stephen Hawking, numa outra perspectiva, pois o livro foi escrito pela Jane Hawking. 
Ela começa descrevendo como o conheceu, bem no início de sua vida escolar e depois, como se apaixonou por ele. Conta como soube de sua doença, antes de se casar, e de como várias pessoas se opuseram ao seu casamento, pois previam uma vida difícil e curta ao casal, visto que, pessoas com esclerose lateral amiotrófica normalmente têm poucos anos de vida. 
Descreve como foi seu casamento, suas dificuldades e superações. Fala sobre a chegada dos filhos, do seu imenso trabalho e esforço, de como muitas vezes "se anulou", deixou de fazer o que gostaria para poder atender sua família. Mostra Stephen, determinado, que contraria todas previsões médicas, conquista espaços no mundo acadêmico, dá aulas e palestras em diversos lugares do mundo.
Mas, ao ler este livro, muitas vezes parecia que a Jane contava a vida de outra pessoa. Sentia como se ela estivesse olhando tudo como uma espectadora, do lado de fora da situação e senti falta de emoção. Sim! Pensei que este seria um livro para ler, se emocionar, chorar, mas não foi assim. Por isso, me decepcionei um pouco... É claro que, em algumas partes, me emocionei, ainda mais que minha madrinha também tem uma doença degenerativa, chamada  Machado Joseph e foi impossível não lembrar dela, fazer comparações, lembrar de várias situações que vivi com ela. Mas mesmo assim, senti falta da paixão, que envolve as pessoas das quais amamos, por isso minha avaliação foi 3 estrelas e 2 corações.